Participantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da Bahia estão, no início da tarde desta segunda-feira (18) em frente à sede da Superintendência do estado (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), reinvindicando uma reunião com o poder público. O grupo já vem protestando desde o último dia 10, com grandes marchas na BR-324 e nas ruas da capital, pela reforma agrária e o fim da violência no campo.
Um documento do movimento, ao governo do estado e ao Ministério Público Federal (MPF), solicita a atenção das autoridades para as demandas das famílias acampadas e assentadas em áreas da Reforma Agrária na Bahia. As reinvindicações estão dividas em três pontos: terra, assentamentos e educação.
Assinada pelos dirigentes nacionais do MST na Bahia, Lucinéia Durães e Evanildo Costa, a carta cita a necessidade de vistorias em áreas apontadas pelos trabalhadores e a desapropriação e imissão de posse de processos paralisados. Além disso, pede a regulamentação de famílias em assentamentos, o pagamentos de créditos pendentes e a instalação de sistema de abastecimento de água.
Entre os pontos citados, o MST também indica a necessidade da abertura e limpeza de assentamentos, da recuperação de estradas, e da aprovação de cursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), uma política pública do governo federal que tem por objetivo promover ações educativas nas regiões de Reforma Agrária.